Pensamento

"Onde quer que o homem vá , verá somente a beleza que levar dentro do seu coração" . Ralph W Emerson

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A Solidão do Nós Dois - Um Caminho Só Seu





Quando me vejo diante de minhas encruzilhadas, são momentos de dolorida solidão, de um enorme esforço em ter que me erguer e seguir em frente. Meu Marte em Aquário simboliza isso divinamente, enfrentar o dragão não é para seres voadores, seres do ar. Isso de anar na linha reta como se estivesse indo para o fuzilamento é uma verdade verdadeira. Todo mundo sabe que por trás de uma grande solidão por fuga, existe o medo, o medo de dicar só, ou seja o medo de "ser só", do sentir-se sem amarras, sem elos. Urano quase sempre é um multiplicador de quebras, de explosões que dilaceram linhas de contato, de conduta, caminhos conhecidos.
O vazio uraniano é uma indefinição de cores que podem  ser  misturadas e pintadas novas aquarelas. Mas a princípio você sente a ausência do qu existira ali, conhecido e seguro por este fato. Primeiro você sente-se no Ar, a representação da Carta da Torre no Tarot fala disso, de você despencando numa noite escura de uma torre atacada por raios, de repente você está nua, na rua, sem nada a lhe proteger. 

Uma pergunta: 
Você fugiu para a torre para se proteger do que ou de quem?
Será que o medo leva a gente a temer descobrir e enfrentar a nós mesmos, a enfrentar o mundo imaginário do medo? Por isso nos escondemos em torres fantasiosas,  a nos esconder de quem nos apavora? Você vive agarrado com o medo, ele tem cara de Netuno ( o medo  imaginário), ele se disfarça nas desculpas mais esfarrapadas, te faz se disfarçar fisicamente, ficar inaceitável, suja, fedida, te faz esquizóide, te aliena.



Nesse caminho muito pessoal, de vencer a si mesmo, é preciso da solidão, por isso que "crise" é terapia, a gente emborca pra dentro e encontro o outro lá de dentro. Quanto mais íntima se torna essa relação do Eu consciente que em algum momento cai no fundo do polo de tanto fugir, com esse Eu Interior mais inconsciente, até que ele surta e a crise acontece.  É essa a solidão de nossos dois Eus, mesmo que venhamos a nos conhecer em circunstâncias nada felizes, é uma oportunidade fértil da gente se enrroscar na gente, ficar lá na crua consciência da dor, do fracasso, da morte e desilusão e, nessa intimidade toda, a gente se junta, e encontra um clamor maior em sobreviver.


 Talvez mergulhando nesse labirinto do medo você descubra um outro mundo , o teu inconsciente rico de imagens, histórias, lendas, e vai poder viajar por esse mundo fértil de fantasias que te façam sonhar de olhos abertos, que te façam trazer à luz toda a tua luz interior, todo o teu passado apreendido em teu interior.  Esse mergulho é um ato de coragem só seu! É ir em frente carregando o medo, não como um fardo ou  amuleto negativo, mas como a outra face das nossas ilusões, nosso negativismo existe, mas como sabemos, tudo é dual, daí podemos ter os dois lados da moeda juntos, buscando usufruir de cada um deles e assim encontrar esse nosso caminho do meio. É um meio-a-meio, você na sua melhor companhia, sua real intimidade, sua inspiração, sua reflexão, seu mndo interior que pode te suprir de quase tudo e é fonte de seu todo a despertar, seja do positivo ao negativo, ali guardado para ser vivido desde que você abra a porta e pise firme.


A opção é só sua, O Ego representado por Marte, o único e Netuno, o fantasma, se você Áries não fizer por você mesmo, buscar sua independência e autonomia, você poderá se jogar no poço fundo de qualquer coisa que te cegue os olhos e te desconecte com teu Eu inteirior, Peixes, tua relação de parte de um todo. Não fuja da vida, não fuja de si mesmo, por mais que seja um ENORME sacrifício, que exija muito esforço, tente, pois bovê ganhará VOCÊ DE VERDADE.



terça-feira, 25 de agosto de 2009

Sua Fé está Dentro ou Fora de Você?


Desde a antiguidade os deuses foram criados a partir da observação do homem sobre a natureza e tudo aquilo que ele não tinha controle e, que vez por outra se derramava sobre ele, e ele sucumbia a algo mais forte que ele. O homem temia os deuses e os reverenciava como forma de agradecimento, seja pela colheira, pela chuva,  pelas marés. Muitos sacrifícios, rituais, festas foram sendo  formas do homem homenagear o deus-mito e pedir-lhe clemência . Júpiter na Astrologia representa um deus mitológico, Zeus, aquele que tinha o grande poder de se personificar em vários personagens e se misturar com deusas e mortais, povoando o universo e cultivando a miscigenação. Não é por falta de variedade que Júpiter se expande a partir de seus princípios e crenças, ele é um guia para o crescimento e desenvolvimento do ser humano frente a pluralidade universal. É o elo do anel a representar o compromisso de fidelidade, é um símbolo que representa um conceito. como todo ritual tem a função de reviver, de trazer à lembrança nossas crenças, de onde eu associo o re-ligare, a conexão com o poder, com o alto, a forma fazer viva a crença,  por isso a Casa 9 é o caminho da busca, da doutrinação e prática.

O mais interessante é que Júpiter regendo Sagitário nos remete algo importantíssimo, a diversidade no caminho evolutivo, seja entre os povos, raças, culturas ou desenvolvimento espiritual. Júpiter  como Zeus já era um afoito amante a fazer câmbios, e como mestre do conhecimento ele abre fronteiras, ele propõe a verdade de cada um, a aceitação do novo, a possibilidade de expansão do ser humano através de seus valores, não só religiosos, mas aqueles que possam ser fundamento para uma convivência mais equilibrada e justa entre os povo. Para Júpiter tudo é possível ao homem que tenha fé em si mesmo, auto-confiança. A crença no símbolo, a prática de qualquer ritualística, é não se fazer esquecer da chama interior, que aquece o coração do homem e o guia a frente.

Netuno, mesmo sendo o senhor das profundezas, nos diz muito da plasticidade da água, da nossa percepção do entorno, da intuição que nos faz deslocar no tempo-espaço no infinito de nosso Self. A profundidade do oceano nos atrai a mergulhar em busca do passado, do inconsciente coletivo, do que jaz inerte no fundo de nossa inconsciência, tão viva e pronta a ser resgatada sempre que o homem necessitar sentir-se um elo dourado, parte de um todo. Nessa infinitude não existem limites, todos somos apenas partículas que se unem, se misturam , se copiam e vão se desenvolvendo de acordo com aua disposição pessoal em tomar sua vida nas mãos por Saturno e sentir-se guiado por uma energia maior, seja o Deus de cada um, seja uma inteligência superior. Assim esse senso de "não estamos sozinhos" nos faz seguir confiantes, tementes ou não, mas sabedores de que existem um objetivo em cada existência humana. Para tal precisamos estar abertos em fé a libertar nossos self para conduzí-lo a um estágio mais elevado, e assim cumprir nossa missão como espíritos. Ao escutar nosso eu interior, ao nos conectar ao  nosso poder maior, criamos  a relação da fé, esta que má precisa de provas, nem de explicações, ela vive e é despertada  a partir de empatia, sintonia e coerência com nossos valores.
Peixes engloba o todo, é a nossa capacidade de ser mais um, a simplicidade do homem comum que se percebe como parte de um todo, é também o medo no confronto do ego, daía as fugas em larga escala ou as fascinações por tudo o que se traduz em poder sobrenatural e abstrato. A fantasia pode camuflar a matéria, formatar gurus, soberamos de suas verdades únicas, mas jamais vencerão a fé e o amor incondicional.  Diante da espiritualidade o ser humano tende a ser um aprendiz, um igual, sempre disposto a somar, a unir, a ponderar sobre as diferenças em busca da unidade. A amorosidade é um caminho de compaixão e perdão diante da dor e da agonia, ao se voltar para si mesmo, o homem se re-encontra e mergulha fundo e se descobre livre, plasma.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

À Espera de que o Universo se Mova

O tempo pode para que a inércia do vento não perceberá, a vida continuará a fluir em torno dele,, mas ele desconectou-se do papel de ator principal. Áries no Ascendente tem essa grande possibilidade, a de ser um caminho de ação, pioneirismo, ou de um lânguido e moroso caminho sem horizonte definido. Como diz a frase popular, "você nasce e morre sozinho", e Áries é a descrição exata da forma de uma pessoa optar por ser um "parasita" ou um vencedor. Na maioria das vezes se encontra referências simbólicas a respeito deste signo como um guerreiro, como a força da ira e a virilidade masculina na ereção do falo em sinal de vitória. Esquecem da primeira chama, da relação com o divino que existe no fogo ariano, do idealismo que permeia a mente infantil e inocente de uma criança. Para Áries tudo é sempre "a primeira vez", pois a cada início ele nada tem de referência com o passado, ele atua no presente e vive do impulso para sobreviver ao caos .
Áries nasce para vencer, pois ele é somente a chama inicial que ilumina o caminho, a idéia primal, audaz, veloz diante do desafio da conquista. Ele quer sempre ser o primeiro, ser o privilegiado, sentir-se "único" e nesse caminho ele irá se defrontar com a sua própria companhia, seu outro lado, que renega a possibilidade da derrota, que não admite o fracasso, pois ele, somente ele é responsável elo que ganha e perde. Tudo é muito seu, sua alegria na vitória, seu tesão no sexo, sua ira diante da falsidade, seu medo da dor, da morte, da perda da vitalidade física. Ele, nessa caminhada, só tem a ele como companhia, e só ele para lutar por se salvar de si mesmo.

A raiva é auto-destrutiva, a ideia do fracasso é pessoal para Áries, no Ascendente ele conta com a excelência de ser um iiciante empolgado, liderando se possível uma nação de adoradores do Deus da Guerra, ele fica bem no front, mas diante das quedas ele se ergue tal qual um foguete estropiado, soltando fogo e fumaça por todos os lados e morrendo na praia. Talvez a chame em vez de gritar em fúria, se apague e a escuridão o tome, lhe tirando o viço, ele nada mais será do que sua prórpia sombra, o fracasso, que aos poucos poderá se auto-destruindo, se corroendo e vagando a esmo sem destino.

Dependendo do regente Marte no mapa e seus aspectos, Áries Ascendente pode demorar a crescer, sair do cercadinho ao qual ele pula toda manhã e volta pra dormir toda noite. Essa falta de "atuação" gera um ser que vive à espera que o céu colabore, que caiam chagas de fogo a iluminar seu caminho , que o desperte para a vida. Mas crescer dói, e Áries odeia dor, odeia sofrimento, ele é um cara do bem, mas sua inocência em muitas vezes é sua maior inimiga, pois ele passa batido pela verdade da vida, de tão rápido que corre em direção ao seu idealismo. Ele então morre de medo da vida, do coração ferido de ser abusado em todos e quaisquer sentidos. Ele arreia sua espada e se apoia sobre seu escudo, acreditando que mais fácil seja ser mais um nessa estrada, ser coadjuvante , um ser pela metade, que vive das migalhas que lhe doam, pois se faz incapaz da conquista. Sua visão agora é tosca, sem ousar buscar a luz lá adiante , no horizonte. Ele permanece ali inerte, apreciando sua ausência no comando de sua própria vida, vive nas sombras do medo, quase um alienado de seu próprio poder, um desertor na guerra da criação, ele nem ousa olhar o passado, o vazio da seiva que nada floresceu além de uma vidinha mansa onde ele oculta suas frustraões nesse total desinteresse pela VIDA.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Banhos de Lua - Limpeza D'Alma

Essa noite eu olho no fundo d'alma desse negro mar, só a Lua por testemunha , Lua em Escorpião, ali no céu a me observar silenciosa, como uma mente investigadora, tentando tirar de mim meus pensamentos. Ela me atinge em cheio com essa luz brilhante, que me cega os olhos e me atrai como um imã enigmático, me fazendo deslizar pelo mar adentro atrás desse rasgo reflexo prateado, que me conduz ao outro lado da minha consciência. Meu eu oculto, que vive numa ilha deserta, sempre à espera da Srta. Lua a lhe ofertar um banho divino, que me desnuda a alma, que me queima o corpo e me lambe a pele por todas as gotículas salgadas e ardidas do mar.

Serão gotas de veneno? Um caminho para os subterrâneos de minhas emoções trancafiadas no quarto escuro, onde recolho toda a mágoa, a dor de todos os adeus que dei, tantas mãos que nunca me acenaram, se foram atraídas pela correnteza da incerteza, dos sonhos e mentiras, que transformaram piranhas em tubarões. E eu ali fiquei fria, dura, tal qual um rochedo enorme, intransponível, a testemunhar o rio da vida tragando os corpos inanimados daqueles que me traíram, me difamaram para a estrelas.
Mal sabem eles que o desejo insano de poder pode arruinar e levar à falência moralmente, talvez a pior das mortes, a que vem de um enorme vazio, um buraco negro, que cheira a enxôfre e as larvas se petrificaram como um túmulo de todas as maldades que carregavam em suas entranhas, ao contornarem as pedras, eram jogados contra as margens e se transformavam em pó , se depositando lentamente lá no fundo do mar da minha memória, restos de minha dor, espalhada em micro-partículas.

Eu nado sem rumo, minha alma em prantos, seguindo o fio prateado que vai me levar pro céu, como uma rabiola de pipa faceira, sigo em direção ao pico mais alto, vazia e limpa, alma branca inviolável, á espera de uma Niva fase para começar a descer baixinho até o horizonte, sedutora e traiçoeira, meras sombras que olhos maldosos e mentes maldizentes imaginam caldeirões de óleos borbulhantes a cozinhar príncipes para se transformarem em sapos, que atrairão as pererecas saltitantes carentes.
Ha hahahahaha ahahahah ahaahha
O riso alto ecoa pelo vale e chega na beira da praia como um sussurro apaixonado de um boto-rosa,... quem sabe migrarão rãs para o banho de sol.

sábado, 8 de agosto de 2009

Por Onde Anda Nossa Inocência?

Essa nossa criança interior anda embotada, a deixamos lá no passado, nas vagas lembranças que temos da infância. Numa viagem de dejà vu, voo pela minha memória emotiva, lembro de alguns fatos, certas cenas e, mesmo que não tenha sido fácil aquele tempo, eu era feliz, uma felicidade diferente desta que hoje tentamos encontrar. Era a felicidade do ser criança, mesmo que tudo seja proibido, "não ande descalça", "não saia sem o casaco", "nada de brincar com os meninos na rua", não fale de boca cheia", eu tinha dentro de mim todo um mundo de fantasia, onde eu podia ser tudo, não existia tempo, eu era o agora quando abrir os portões dos meus sonhos de olhos abertos. A maldade humana me rondava, mas eu sequer captava que ali existia ódio, ressentimento. Eu tinha meus heróis de carne e ossos, os amava apesar dos castigos, das brigas, pois nos intervalos sobravam beijos, afagos, colos pra dormir, passeios na praia, os castelos de areia, minhas bonecas, nem dava pra reclamar demais. Ademais sobravam todos os heróis da tv e ali eles concretizavam todos os meus sonhos. /

Os pais acreditam cegamente que somos burrinhos desde que nascemos e não sabemos nem sugar o peito, eles não nos percebem crescendo por dentro, só por fora, se orgulham do que parecemos fisicamente com eles, do que conquistamos em títulos e diplomas, mas tem medo de saber quem vive dentro de nós e o quanto somos melhores que eles. É verdade, eles amam mas competem, não podem perder seu pátrio-poder, eles acreditam que nos financiando, alimentando e ignorando nossas ideias, eles controlam e manipulam quem seremos, já projetados por eles como ficha de compensação.

Eu cresci, passei a ter hora pra acordar e deitar, para fazer prova na escola, pra tomar banho, virei escrava das obrigações, não eram "deveres", se não fizesse...tinha castigo, palmada, gritos. Nem saber dizer não eu sabia, o amor era maior e a dor menor que a dependência emocional. Cresci mais um pouco e fui ficando auto-suficiente, só pele pra fora, eu já escolhia as roupas, o que queria comer, rejeitava abertamente a autoridade sem propriedade dos meus pais. Aprendi a ver que mentiam, não eram sinceros, não faziam o que falavam, era a maior justificativa para acabar com a moral deles.

Cresci tanto que me perdi do meu passado de criança, perdi a inocência física aos 14 anos, depois perdi a ignorância e aprendi a jogar frescoball, aquele passeio no clube, nada a declarar de verdadeiro, jogos de sedução, para arrumar um namorado e um emprego. Dizer não sempre não é consideravelmente ser adequado, o ideal é lançar mão das estratégias, dos ensaios, de qualquer coisa que nos dê tempo e espaço para ver onde atirar a flecha e laçar o touro.

Nossa criança ficou lá, guardado no armário, junto com as bonecas, os bilhetes dos namorados amarrados em laços de fita, as flores secas e o relógio biológico emocional congelado. Isolamos a criança dentro de nós, viramos falsos super-heróis, vestidos de Griffes, diplomas na parede, unhas vermelhas no lugar das luvas de boxe e uma língua afiada, tal qual uma foice, pronta a decapitar o primeiro que tenta te puxar o tapete... Tem também as crianças-anões, que existem dentro de nós lutando para sobreviver aos altos balcões para ser ouvidas, vistas, talvez elas gritem mais, lutem mais, encontrem meios de viver apesar de "baixinhas", elas continuam acreditando que não morreram, que continuam vivas, apesar do mundo dos Grandes ser tão cruel e incapaz de olhar para dentro de si mesmo, de olhar para baixo, de ajoelhar e conversar de igual para igual com sua criança, respeitar seus desejos. Mesmo que para muitos ser cético, desconfiado, vingativo, medíocre, querer levar vantagem em tudo os faça acreditarem assim sobreviver aos caos das desilusões e mágoas que guardam no peito, aquelas velhas bonecas quebradas, os carrinhos sem roda, tudo o que eles foram perdendo pelo caminho.

Mas, ela resiste, pura, cristalina, dentro de cada um de nós, por vezes ela aparece de madrugada, nas noites insones, nas lágrimas derramadas de pura impotência em ser tão forte e duro, e ela está ali a seu lado, querendo colo, dando o ombro e tentando fazer cada um de nós acreditar que é preciso ser verdadeiro, autêntico e cheio de boas intenções.

O resto que se exploda!
Se mate"
Se corroa !
Se envenene!



segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A Desconstrução leva à Solidão

O caos é anunciado pelas trombetas do Arcanjo Gabriel na Carta do Julgamento no Tarot, como se aquele som gritante despertassem os "mortos" das catacumbas (inconsciência) e os conduzissem a caminhar em direção ao cumprimento de suas missões. É um arquétipo que fala do quanto negamos experenciar questões mal apreendidas em outras vidas e que a encarnação nada mais é do que uma nova oportunidade de regeneração, e esta quase sempre é feita de confrontos com circunstâncias, pessoas, sentimentos, que vivemos dando meia-volta.
Astrologicamente falando, vivemos um momento crucial onde céus e mares parecem querer se unir na recepção mútua de Urano em Peixes e Netuno em Aquário. Água e ar são opositores seja na distância, seja na não impatia entre os elementos. Mas como esses 2 tem muitas coisas em comum, são extremamente envolventes, penetram sutilmente ou abruptamente, minam ou quebram as resistências, destroem as ilusões, seja pela lavagem dos olhos da névoa que cai sobre o horizonte, seja pelo estrondo abrupto de uma bomba a destroçar as muralhas encarquilhadas do passado.. Não o que será de nós quando o mar se abrir para receber Poisedon das suas profundezas em Peixes, quem sabe as águas reinarão por sobre a terra, leralmente vamos começar de novo com Urano entrando em Aries.
Não sou aplicada à Astrologia Mundial, meu feitiço é tentar trazer o homem à sua consciência, então observo o mundo como co-participante efetivo, reagente das atitudes humanas, que constroem e destroem e agente maior que se impõe através de uma existêncialidade que desconhecemos. Nós, matéria , seres humanos podemos ser identificados nessa projeção simbólica como o elemento Terra, estamos sendo engolidos nesse furacão. Ventos noroestes desceram as encostas do continente, levanto papéis valiosos que viraram papagaio. As águas esquentando, enquanto as ondas crescem em função das invasões nos subterrâneos dos oceanos. Os apegos de Touros se estremeceram, o caminho não tem mais um fim certo, será construído a cada dia com Saturno transitando por Virgem indo em direção a Libra, talvez o foco seja produzir frutos para prover o povo da fome, seja esta física ou emocional .De Capitan está Plutão desconstruindo as bases, criando valas para que as larvas petrifiquem todos os que contribuíram para a implosão, a revolta da alma do planeta, cuspindo fogo, exterminando com a lama jogada pra dentro dos boeiros, do lixo contaminado nos aterros nada sanitários. A Terra devolve tudo que cultivamos nela. Plutão terá muitos anos para ir desestruturando muralhas aparentemente dignas do poder a elas atribuídas. A devastação já se vê no imenso criatório de técnicas ilusionistas de auto-cura, todo mundo sabe tudo, faz de tudo, um verdadeiro caos de desesperados desesperançosos, solitários, ninguém por eles, abandonados à prórpia conduta de auto-herói ou guro-do-brejo do pantanal. (SALVO OS CIENTISTAS, PESQUISADORES, PROFISSIONAIS COMPETENTES QUE SÃO RESPONSÁVEIS EM BUSCAR ALTERNQTIVAS DE CURA E TERAPÊUTICA).
Somos um bando de desensperados, sem pai, sem mãe, nos agarrando a qualquer alça de caixão, cartão da Senna, bolsa-família, gás, escola, míseros coletores de esmolas públicas que comprem votos de esperança, essa esperança jpa ficou cinza, não brota mais nos cabeça-pensantes, que rodam que nem perus em véspera de festa de fim de ano o lista de demissão. Estamos SOZINHOS diante de tudo que já faz algum tempo que se desmorona a longo da estrada que percorremos tentando cultivar nosso caminho. A desemperança nos açoita e nos faz curvas os ombros melancolicamente, mais parecer]mos ter voltado aos tempos da escravatura, dominados pelas falanges, milícias, engodos e roubos jogados na nossa cara.Acredito que , hoje a crise também globalizada, se despedaçou em pequenos cacos pelo hemisfério e essa transformação se dará de forma plutoniana, de dentro pra fora, aos poucos os poderes emergentes aparecerão boiando no oceano, outros poderão resurgir do anonimato como parte da renovação. Será cada um or si, diante de se achar de novo, reconstruir trilhas alternativas para sobreviver dos desmoronamentos do que até pouco tempo lutávamos para conquistar como poder e sucesso pessoal.

sábado, 1 de agosto de 2009

Consciousness is the answer

Quando a gente entende que o "ser grande" está a anos-luz do grão de areia da realidade da nossa consciência, é quando passamos a encontrar respostas através da contemplação das pequenas coisas, da visão mais abrangente deste paradoxo eu-Universo e encontrarmos o universo interior, a idéia do simples, o valor das pequenas coisas da vida. Caso queiram ver os outros 3 vídeos, estão no meu Perfil do Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Home.aspx