Pensamento

"Onde quer que o homem vá , verá somente a beleza que levar dentro do seu coração" . Ralph W Emerson

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

As Más Línguas

Língua de fogo tem tudo a ver com Júpiter, o planeta regente de Sagitário e Co-regente de Peixes. Aliás, esses dois planetas juntos são a expressão do melhor e do pior dos excessos, da falta de limite, da ascensão ou decadência social, do ídolo e da difamação daquele que se torna alvo, do endeusamento  à degradação pelas drogas, do poder divino ao empobrecimento dos falsos profetas e da fantasia delirante.
Voltando às línguas, malas lenguas, como é fácil falar mal! Há uma disponibilidade na crítica, com um Sol egóico, natural que Mercúrio pense em si mesmo e se veja mais e melhor do que os outros. A falácia da fofoca também move o mundo, une vizinhas de janela, vende revistas na banca, o negócio é saber da vida alheia. Na convivência social ha uma enorme necessidade do indivíduo se integrar, ser parte da comunidade. Júpiter é um planeta social que fomenta no homem a sua necessidade de crescer, de se agrupar, de vender sua imagem de "bem sucedido", seja para obter reconhecimento como membro efetivo, e assim poder disputar os cargos de liderança e representação, seja pelo único sentido do prazer da conquista, do discurso que convence, da palavr que doutrina, da ideia que influencia e soma na vida das pessoas. Claro que o homem é dono do qe pensa e expressa!
diant de uma crença, ideia, doutrina, valores, o homem elege o que para ele é a "verdade", no que acredita e faz destes sua base de princípios. de algua forma júpiter ode ser a única verdade, como um sustentáculo da visão totalitária de alguns. é preciso acreditar no que se quer e ir buscar realizar, difundir, contagiar. Mas da mesma forma, a mente distorcida de num homem pode fazer dele um ditador, um sedutor vendedor de ilusões. aquele que fala demais, um discurso prolixo validando em excesso a ideia, fazendo dela uma mensagem que pode ser devastadora, quando usada como lei ou valor moral, podendo punir pessoas, destruir a moral alheia. moralista ou indulgente até ser permissiva num comércio de sexo infantil de turismo nas cidades pobres pelo mundo. 
Os grandes veículos de comunicação, a intenet, a televisão, a imprenssa escrita são a grande bola da vez, todo mundo conectado em qualquer parte do mundo ao mesmo tempo, as longas distâncias já são história do passado. A guerra está dentro das nossas casas, cobras e lagartos saem pelas bocas dos locutores de telejornais, sobre a política corrupta, as derrocadas governos, a globalização virou uma anarquia financeira que vira uma tsunami cada hora que um país cai em desgraça política-econômica. Hoje a mídia tem o online , somos metralhados com todo tipo de informação, nos tornamos um universo só, o real, o virtual e os paralelos. essa visão de todo, universal, onde se fala uma mesma linguagem, pois os contatos são imediatos e de primeiro grau , é uma forma de expressão bem netuniana. Netuno mostra a unicidade enquanto Júpiter, a diversidade. Netuno mistura as essências, transforma em alquimia, magia sem começo e fim, sem nitidez, delineamento, invade a privacidade, se transmuta em fakes, em e-mails falsarios com vírus, querendo penetrar nos nossos dados, senhas, números de documentos.
 A massa acredita nesse "sucesso" e usa a mídia virtual como meio de propaganda pessoal, profissional, onde não existem regras que limitem o uso adequado de informação e/ou formação. Não existem filtros para os que semeam buillyng, a reunião de gangs de rua, a falsidade ideológica, todo mundo pode tudo, hoje tem psicoterapia via Skype, olho no olho, mão na mão já é ultrapassado. Vamos surfar nessa onda gigante da miscelânia, onde nada é de ninguém, não tem mais gerente, só um monte de telemarketistasolhando a tela do PC e procurando o que responder a nós, anônimos  consumidores alienadas na ilha da realidade do comércio virtual /telefônico. Nada mais democrático de se ter nos seus amigos o perfil de seus ídolos, dos famosos, das autoridades, tem coisa mais fácil de sair andando pela rua, pendurado no onibus indo para o trabalho ao som de um IPod, Smartphone, IPhone. Para que conversar com alguém? O negócio é comunicação digitalizada, assim mesmo a pessoalidade foi pro beleléu! Sobrou o impalpável, o playback onde o cantor faz mímica para poder dançar, a manchete do escândalo que põe escuta, que consegue gravação entre os bandidos, a violência ganha da criação, da genialidade, da ciência. 
Netuno nos faz grãos de areia, vítimas das marés de um oceano de grades proporções, nada é pequeno, é homogênio, cola, gruda, pega. O desapego é forçado, não há muito mais lugar para o romantismo, para o compromisso, o descaso e desapego é ordem do dia, deixa rolar é preciso, não dê voalor em demasia, tudo passa, passarinho. Somos vítimas da nossa ignorância, nosso comodismo, como se fôssemos aqueles meninos de rua se encolhendo por baixo dos jornais nas calçadas da noite. Estamos nas mãos dos que detém privilégios oportunistas, dos arranjos políticos, das máfias de ladrões, nos submetemos ao que podem dizerem de nós. A capacidade do homem em poder querer dar a volta, a raiva camuflada em apelidos irônicos , fofocas, o pensamento malicioso sobre aqueles que mantém certa integridade, vontade de jogar na lama o que se imagina de pior. Somos capazes de transitar pelos extremos, da idolaria a total indiferença a um ser humano, da fanfarra paga do sexo grupal a prostituição empresarial, da fama a difamação, da mediunidade conectada a um debilidade por drogas, ricos de valores ou delirantes de falsos poderes. As  mentiras enganam os que se fazem de surdos, as fantasias escondem o que o medo oculta dos cegos. As águas de Netuno lavam nossos olhos e nos dá  a transparência da intuição, percebemos até aquilo que não vemos ou cremos. A verdade resiste a qualquer auto-engano, é um tapa na cara a desperta-nos para a  integridade, um processo pessoal de escolhas.