Tanta liberdade e tão pouca intimidade. Tudo é permitido, a impessoalidade é meio de ser mais um cara-de-pau e o sujeito vira personagem. O mais interessante é que quanto mais as pessoas passaram a ter medo de se mostrar, de se expor à violência urbana, mais dentro das casas, das escolas, da sociedade, existe uma nova violência, o bullying, uma forma de massacre sociopata sobre aqueles que não "colaboram", seja por se excluírem, seja por se diferenciarem na forma da baixa auto-estima.A violência doméstica, consequência das frustrações e da falta de limite que um dos parceiros precisa colocar O assédio sexual por séculos criminoso e latente, se ocultando por trás mesas dos chefes, das paredes das casas e principalmente pela nojenta cumplicidade familiar em negar que são os próprios parentes próximos a cometer esse crime. A pedofilia outra que não mostrava a cara, escondida entre os porões das igrejas, colégios, em becos de tarados pornográficos que exploram a inocência e falta de discernimento de uma criança ou adolescente.Ter personalidade para desenvolver individuação para pela capacidade de se saber quem é, se sentir, se tocar, ser íntimo de si mesmo, saber se aproximar, se definir colado ao outro. Nada mais desestimulante numa apresentação olho no olho e aquela "mão mole-meleca" que tem medo de encostar na gente, indecisa, parece algo inanimado, sem comando, sem desejo, vontade, um horror.
Ainda hoje a escravidão existe, seja a submissão a certo tipo de modismo, seja pelo ofício escolhido onde o processo é de de nunca mais sair depois que entra. É interessante percebermos que a impessoalidade é necessária, esta traz um distanciamento e total isenção de comprometimento afetivo-emocional. Podemos exemplificar as amantes dos sultões e reis, a povoar os Harens, os jardins do palácio, as escravas brancas, as gueixas, prostitutas, políticos, traficantes, ladrões de casaca, etc. Todos viem numa linha imaginária onde se posicionam para sobreviver às intempéries da justiça, e nada mais factual que uma máscara sem o íntimo. Eles não partilham de si mesmo, não doam de si, são mercenários a fim de usufruir do contexto em que se "enfiaram" e manter-se ilesos, vivos até quando podem, raros aqueles que se desgarram da manada e se reconstroem.
Você se constrói a partir do referencial arquetípico que tem dentro de casa, sejam os pais, avós, um grande mestre. A criança segue e imita os heróis da vida dela, venera os que ama, ama por que é amada e também por ter dependência total para sobreviver, aprende a amar, a receber e dar carinho. Umas são abusadas, psíquica, emocional ou fisicamente por aqueles que detém o poder. Quando começam a lutar pela auto-afirmação, é fundamental que haja o miolo firme, esse miolo é a coluna de sustetação do ser humano pela vida afora, o amor que ela recebe, o afeto que cultiva a partir de como é cuidada, confortada e estimulada a sentir-se amada e feliz.
O amor germina tal qual orvalho a umidecer as delicadas pétalas de uma flor, como a carícia de um beijo,como a despertar essa pele com o calor do outro, a percepção da natureza da expressão de afeto. Essa gostosura do contato íntimo, a sensação de frescor de um banho, do roçar de corpos, do bico do seio molhado de leite, se oferecendo para ser sugado com prazer. Tudo é erótico para a criança, mas para aquele adulto que o cuida, acaricia, embala, precisa ser AMOR, puro, limpo, cristalino, respeitoso à total inocência. Desse amor nasce a auto-estima desse ser, que sabe-se amado e protegido.
O feminino tanto no homem como na mulher se converte na capacidade que aprendemos a lidarmos com nosso corpo, nossos desejos, nossas fantasias que afloram tal qual os arrepios e frios na espinha, quando todos os sentidos se eriçam em contato com o mundo exterior. A forma como nos conduzimos frente às nossas sensações e desejos corporais, o valor e naturalidade que aprendemos a identificá-los, muitas vezes castrá-los, reprimi-los e distorcidos, causando limitações quanto ao natural bem-estar, que consequentemente resvala naquilo que definimos como sensualidade, a natural expressão do corpo, a sua condução e convivência,deixando aflorar por entre os panos que o cobrem, uma aura de emanações que o corpo exala e capta olhares de admiração e desejo.
Ser íntimo é que nem a água da correnteza de um riacho que segue seu destino, rumando por onde existe espaço, procurando preencher todo o caminho, lambendo as pedras, provando sabores, experimentando atalhos, se adequando a curvas e sendo receptivo aos que se juntam a ele, somando sensações, que se avolumam e vão se transformar numa gloriosa cachoeira, ruidosa da explosão de sua força do desejo, como um tem descarrilado numa frenética, explodindo em gozo num grande lago profundo e plácido.
Ser pessoal,usar o Eu gosto, Eu quero, Eu desejo, expressar suas vontade, aprovar-se pelo que é, pelo reconhecimento que obtém pelo esforço e dedicação ao que faz, a auto-valorização é um ato que começa que o incentivo amoroso dos pais a ensinar, não cobrando perfeição, mas sim a simplicidade de não saber e a disposição em aprender, vai terminar na atitude de vencer seus limites, e ter claro sua capacidade de mudar as coisas, de produzir. Sem amor, paciência ao lado do filho assistindo aos deveres escolares , sem atenção diárias, a criança germina em solo seco e a ausência de afetuosidade é constante, formando um adulto sem essa relação nutridora que o faz fértil, macio, amoroso ao contato com o outro.
Ser pessoal,usar o Eu gosto, Eu quero, Eu desejo, expressar suas vontade, aprovar-se pelo que é, pelo reconhecimento que obtém pelo esforço e dedicação ao que faz, a auto-valorização é um ato que começa que o incentivo amoroso dos pais a ensinar, não cobrando perfeição, mas sim a simplicidade de não saber e a disposição em aprender, vai terminar na atitude de vencer seus limites, e ter claro sua capacidade de mudar as coisas, de produzir. Sem amor, paciência ao lado do filho assistindo aos deveres escolares , sem atenção diárias, a criança germina em solo seco e a ausência de afetuosidade é constante, formando um adulto sem essa relação nutridora que o faz fértil, macio, amoroso ao contato com o outro.
Nossa... eu nem sei o q dzer deste post, tantas das coisas citadas ai eu passei e ainda passo... naum eh facil se superar, mas eh preciso ao menos tentar naum desistir.
ResponderExcluirbjos meu anjo, eu te amo.
Um texto onde tanta verdade está exposta com toda a frontalidade...precisamos de saber o nome das coisas porque, infelizmente elas existem...Ignorá-las, é um erro! Só o amor pode indicar-nos um caminho de realização e completo desabrochar!
ResponderExcluirBeijo, minha querida!
Graça
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