Papai Noel é uma fantasia que quase se transformou em Mito quando souberam utilizar a inocência da representação do "bom velhinho" que se dedicava a dar presentes a todas as crianças que se comportassem bem no mundo inteiro. Mas a bomba estourou e o bom velhinho virou um selo de maketagem para se vender presentes. Em algum lugar a fantasia netuniana da generosidade se diluiu e sobraram as crianças espertinhas que usam o "Papai" Noel para exigirem os brinquedos que desejam.
Crianças tem esses dois lados arianos, o egocentrismo de só pensarem no que desejam, sem levar em conta o que podem receber, são criança, e a real disputa com os coleguinhas do colégio, da rua, que choram e esperneiam para terem os brinquedos que os amigos tem. Haja esquentação de orelha dos pais quando da proximidade do Natal. Pior é que o povo cai na conversa da mídia, se rende aos pedidos insanos dos filhos e gasta o que não tem, como se pudessem saciar a fome dos 365 dias de ausência, seja pelo trabalho, seja pela intensa vida social, que de alguma forma pudessem comprar "felicidade" num carrinho ou boneca e , estivesse ali cumprindo seu dever de pais.
Eu acho muito interessante essa coisa de se comprar pessoas, algo bem comum ao signo de Capricórnio, sem precisar ser um uso indevido, é simplesmente uma desculpa para as faltas e ausências de um provedor. É uma compensação, uma armadilha na qual a maioria das crianças caem, são tragadas por imensos sacos de presentes , nem terão tempo em brincar com tudo aquilo, no fundo a presença e atenção dos pais seriam de maior proveito no desenvolvimento emocional dessas crianças.
Os pais meio que esqueceram desse pequeno detalhe, que não basta pagar escola cara, dar presente, compra roupa de grife, viagem para a Disney, excursão com os amigos da Escola. É preciso se doar, mais do que dar sustento, pois a alma de uma criança carece de atenção, amor, proteção e isso se faz com presença e carinho. A família foi para o espaço, o modelo americano da reunião familiar à mesa nas refeições, dos bairros de casas idênticas, a escola do bairro. O sonho americano não se encaixou nesse país tropical, onde ainda se ganha menos para se trabalhar menos, se trabalha para sustentar as contas, os sonhos exibicionistas, onde se escolhe profissão pelo que menos irá se esforçar e puder ter um diploma fácil.
Mas é Natal e vale sim viver parte do que ainda existe do bom velhinho dentro de nós, a generosidade na lembrança dos que nos são caros, na reflexão de toda essa algazarra de consumismo, quase como uma negação da realidade. É uma frustração de todo mundo querer mostrar o que não tem, salvo os raros que se dão as mãos e se unem em oração antes da grande ceia farta, a agradecer por tudo que ganhou do universo.
Um Natal cheio de paz, amor e esperanças de renovações para o futuro.!
Beijos
San
Eu acho muito interessante essa coisa de se comprar pessoas, algo bem comum ao signo de Capricórnio, sem precisar ser um uso indevido, é simplesmente uma desculpa para as faltas e ausências de um provedor. É uma compensação, uma armadilha na qual a maioria das crianças caem, são tragadas por imensos sacos de presentes , nem terão tempo em brincar com tudo aquilo, no fundo a presença e atenção dos pais seriam de maior proveito no desenvolvimento emocional dessas crianças.
Os pais meio que esqueceram desse pequeno detalhe, que não basta pagar escola cara, dar presente, compra roupa de grife, viagem para a Disney, excursão com os amigos da Escola. É preciso se doar, mais do que dar sustento, pois a alma de uma criança carece de atenção, amor, proteção e isso se faz com presença e carinho. A família foi para o espaço, o modelo americano da reunião familiar à mesa nas refeições, dos bairros de casas idênticas, a escola do bairro. O sonho americano não se encaixou nesse país tropical, onde ainda se ganha menos para se trabalhar menos, se trabalha para sustentar as contas, os sonhos exibicionistas, onde se escolhe profissão pelo que menos irá se esforçar e puder ter um diploma fácil.
Mas é Natal e vale sim viver parte do que ainda existe do bom velhinho dentro de nós, a generosidade na lembrança dos que nos são caros, na reflexão de toda essa algazarra de consumismo, quase como uma negação da realidade. É uma frustração de todo mundo querer mostrar o que não tem, salvo os raros que se dão as mãos e se unem em oração antes da grande ceia farta, a agradecer por tudo que ganhou do universo.
Um Natal cheio de paz, amor e esperanças de renovações para o futuro.!
Beijos
San